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Gomes Cravinho vai ser confirmado como representante para Sahel

O Sahel atravessa a Gâmbia, o Senegal, a parte sul da Mauritânia, o centro do Mali, norte do Burquina Fasso, a parte sul da Argélia, Níger, a parte norte da Nigéria e dos Camarões, a parte central do Chade, centro e sul do Sudão, o norte do Sudão do Sul e a Eritreia e é uma das regiões mais afetadas por conflitos no mundo.
18 Novembro 2024, 07h57

Os ministros dos Negócios Estrangeiros (MNE) da União Europeia (UE) irão confirmar hoje a nomeação do antigo chefe da diplomacia de Portugal João Gomes Cravinho como representante especial para o Sahel.

A nomeação tinha já sido acordada em 13 de novembro, sendo hoje formalizada na presença de Gomes Cravinho, em Bruxelas, que ocupará o cargo de representante especial da UE para o Sahel de dezembro próximo a agosto de 2026.

O Sahel atravessa a Gâmbia, o Senegal, a parte sul da Mauritânia, o centro do Mali, norte do Burquina Fasso, a parte sul da Argélia, Níger, a parte norte da Nigéria e dos Camarões, a parte central do Chade, centro e sul do Sudão, o norte do Sudão do Sul e a Eritreia e é uma das regiões mais afetadas por conflitos no mundo.

Na agenda da reunião do Conselho da UE, onde Portugal está representado pela secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Inês Domingos, está ainda um debate sobre a agressão da Rússia à Ucrânia, após uma troca informal de pontos de vista por videoconferência com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andrii Sybiha.

As relações entre a UE e os Estados Unidos da América, na sequência de eleição de Donald Trump para um novo mandato na Casa Branca, é outro dos temas dominantes no Conselho da UE.

A situação na Geórgia, onde a vitória de um partido pró-Rússia nas legislativas de 26 de outubro continua a ser contestada por manifestantes, é outro tema em debate.

A UE suspendeu indefinidamente o processo de pedido de adesão da Geórgia ao bloco devido à aprovação, em junho, de uma “lei de influência estrangeira” ao estilo russo.

Os últimos desenvolvimentos da situação no Corno de África, que abrange países como a Somália e a Etiópia, está a enfrentar cinco anos consecutivos de chuva abaixo dos níveis habituais, para além de conflitos será ainda abordada pelos chefes da diplomacia da UE.

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