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Google prolonga acordo com McLaren

A parceria entre a tecnológica norte-americana e a empresa britânica permitirá que as equipas continuem a utilizar o sistemas/programas Android, Chrome, Google Cloud e Google Pixel, tanto no escritório de Woking, no Reino Unido, como na ‘pit lane’.
26 Fevereiro 2024, 18h52

A Google e a McLaren Racing confirmaram esta segunda-feira a expansão de um acordo estratégico que mantém a tecnológica norte-americana como parceira principal oficial da equipa britânica na Fórmula 1 (F1) e parceira oficial na modalidade de Extreme E.

A parceria prevê que a utilização da cloud (nuvem) e da Inteligência Artificial (IA) da Google para ver dados de corrida e transmitir informação às equipas das duas modalidades do automobilismo, incluindo o sentimento de rádio, além dos equipamentos tecnológicos com o sistema operativo Android.

A McLaren fez até referência ao recorde mundial de pit spot (paragem na box) de 1,8 segundos registado no ano passado, no Grande Prémio (GP) do Qatar, e associou-o ao apoio dado pelos telemóveis, tablets e relógios (smartwatches) Android que a equipa de técnicos tinha e lhes permitiu, antes da façanha, analisar rapidamente o vídeo dos treinos e melhorar o desempenho.

No âmbito desta parceria, a marca do famoso motor de busca vai aparecer quer no McLaren MCL38 – o carro com que a equipa de F1 irá competir este ano – quer nos macacões dos pilotos Lando Norris e Oscar Piastri quer nos da equipa de engenheiros mecânicos que estão na box. Na Extreme E, as corridas de elétricos fora do alcatrão, continuará a aparecer o logotipo na roupa dos pilotos Cristina Gutiérrez e Mattias Ekström.

Para o diretor executivo de Parcerias e Acelerador da McLaren Racing, a Google é “uma das marcas mais reconhecidas do mundo”. Graças à parceria alargada, continuaremos a beneficiar dos produtos da Google em toda a equipa e garantiremos que o nosso foco permaneça no alto desempenho na pista”, comentou Matt Dennington.

O vice-presidente de Marketing Global da Google começou por dizer que a McLaren valoriza “a inovação, o desempenho e a inclusão”, que são valores que se coadunam com os da subsidiária da Alphabet. Logo, Nick Drake crê que a integração de programas e sistemas como Android, Chrome, Google Cloud e Google Pixel – tanto no escritório de Woking, no Reino Unido, como na pit lane – permitirá “levar o desempenho da McLaren no dia da corrida a novos níveis nesta temporada”.

Na quinta-feira, a Google fez também um anúncio importante para o sector do marketing: a entrada dos modelos Gemini – IA generativa, o antigo Bard – para as campanhas Performance Max (ou de “Campanhas de Máximo Desempenho”), o programa de publicidades (ads) que permite exibição em toda a rede Google apenas numa campanha.

Aos marketers digitais interessará saber que a disponibilização da edição de imagens estará concluída nos Estados Unidos no próximo mês de março e, a partir daí, inicia-se a expansão global em inglês desta funcionalidade, que permitirá também gerar e adicionar fundos com pessoas não identificáveis.

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