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Presidente da Carris: “Gostaríamos que a rede dos novos elétricos fosse mais dedicada”

Pedro Brito Bogas, presidente da Carris, diz que só no pior cenário, poderemos ter que recorrer – e só para investimento – a financiamento bancário, a partir de 2025, 2026. Só se não conseguirmos financimento comunitário”
22 Setembro 2023, 09h00

É fácil ou difícil contratar gente para conduzir um autocarro em Portugal? Em Lisboa, em concreto?
Se compararmos com alguns há uns anos, é claramente muito mais difícil.

E porquê? Salário baixo? Estigma, também?
Não. O estigma não é. As remunerações de ingresso na carreira de tripulante eram mais competitivas há uns anos, porque o próprio salário mínimo nacional era muito mais baixo. O que acontece é que o salário mínimo nacional tem crescido mais do que as nossas tabelas salariais, e isso faz com que já não seja tão compensador para um trabalhador – e para um motorista, que é um trabalho duro, que tem muitas horas.

É de responsabilidade, também.
De muita responsabilidade. E preferem outro tipo de trabalhos que, hoje, são já quase tão bem remunerados como era o de tripulante. Nós estamos a fazer um esforço no sentido de melhorar as nossas condições remuneratórias. Tivemos este ano o maior aumento de sempre, de que temos memória na Carris. Também resolvemos outras questões remuneratórias que estavam pendentes.

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