O Governo liderado por Luís Montenegro afastou a administração da Parpública, empresa que gere as participações do Estado, segundo avança o jornal de Negócios e que foi confirmada pelo jornal Económico junto de fontes do Ministério das Finanças.
A administração da empresa do Estado era presidida, desde 2023, por José Realinho de Matos e tinha como vogais Elisa Cardoso e João Marcelo.
De acordo com fontes governamentais, a gestão da Parpública “não teve uma postura preventiva na sua atuação”, mas antes “uma ação reativa”, que muitas vezes deixou o Estado sem opções nas tomadas de decisão.
Outra razão apresentada é as falhas da administração da empresa na entrega atempada de informações ao Ministério das Finanças. Um dos casos referidos pelo jornal é o da Inapa, onde as comunicações entre as duas entidades foram mais prementes.
Durante o briefing de Conselho de Ministros, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, referiu que o tema da Parpública não foi discutido durante o conselho.
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