Hoje o Governo vai apresentar um reforço ao acordo de médio prazo para a melhoria dos rendimentos, dos salários e da competitividade, que conta sem o apoio da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) e da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP).
O jornal Económico já tinha revelado que a CIP tinha rejeitado assinar o acordo, afirmando que “até ao momento não houve acolhimento por parte do Governo das suas propostas para reforço da competitividade e dos rendimentos das famílias”. Em declarações à Lusa, hoje, a CIP sublinhou que “não vamos subscrever o acordo. Não pelo que está lá, mas pelo que não está lá”.
Armindo Monteiro, presidente da confederação, revelou à Lusa que ” não estamos contra o que lá está, a nossa preocupação é o que falta no documento e isso é a razão por que não subscrevemos”, concluindo que “é preciso alterar o perfil da economia” e que “o Orçamento [do Estado para 2024] não deve ser só um programa de política orçamental, mas também de política económica”.
Para António Costa este acordo é “muito importante desde logo para afirmar a centralidade da concertação social como pilar fundamental da nossa vida democrática”, sublinhando que “centralidade da concertação social como pilar fundamental da vida democrática”.
O acordo contou com o apoio da União Geral de Trabalhadores (UGT), da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) e Confederação do Turismo de Portugal (CTP).
O reforço para este acordo foi apresentado hoje em Conselho Económico e Social (CES), e contou com a presença do primeiro-ministro, da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e dos secretários de Estado do Trabalho e da Segurança Social.
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