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Governo aprova medidas para reforçar o autoaprovisionamento de cereais cuja taxa se situa em 19%

O Governo cria medidas para aumentar o autoaprovisionamento de cereais em Portugal cuja taxa se situa nos 19%. Contribuir para a redução do défice agroalimentar é um dos objetivos da nova Estratégia.
9 Dezembro 2025, 23h30

O Governo aprovou na última Reunião do Conselho de Ministros uma nova estratégia para aumentar os níveis de autoaprovisionamento de cereais em Portugal. Os números situam-se atualmente nos 19%. O objetivo é simplificar os processos de licenciamento de infraestruturas hidráulicas, aumentar o rendimento dos produtores, dinamizar a produção de sementes certificadas e da genética nacional, aumentar a capacidade de armazenamento de água e melhorar a eficiência do uso dos recursos hídricos e energéticos, alinhada com a Estratégia Nacional Água que Une.

De acordo com o comunicado, a utilização da biotecnologia é um dos caminhos para impulsionar a resiliência agrícola e para ajudar a responder a mudanças climáticas, pragas e doenças e à necessidade de produzir mais alimentos com menos recursos.

Vão ser também implementados instrumentos de gestão de risco para promover a mitigação das alterações climáticas e para fomentar a agricultura de precisão.

“A aposta vai ser feita também nas práticas de gestão e de proteção dos recursos naturais: água, solo e biodiversidade, bem como na utilização de tecnologias digitais que permitem reduzir custos sem comprometer a sustentabilidade dos recursos”, revela o Ministério da Agricultura e Mar.

“Desta estratégia faz ainda parte o reforço da competitividade e a promoção do conhecimento acerca dos modelos de abastecimento, de gestão e das infraestruturas de cereais em Portugal”, acrescenta.

“Será igualmente reforçada a capacidade estrutural do setor através de um conjunto adicional de medidas, nomeadamente a criação de uma rede única nacional agrometeorológica para aconselhamento das dotações de rega, a promoção ativa da inovação e da transferência de tecnologia, o reforço das estruturas interprofissionais, a valorização da produção nacional, a estabilização do rendimento através de seguros e a monitorização dos stocks para aumentar a transparência de mercado”, revela o Governo.


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