O Conselho de Ministros reuniu-se esta quinta-feira tendo aprovado uma resolução que dá acesso à medicina geral e familiar a 75 mil pessoas, que até hoje não têm médico de família, “uma medida que executa o plano da emergência e transformação na saúde”, afirmou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro.
Esta medida vai ser aplicada na região de Lisboa, nomeadamente de utentes de Sintra e de Lisboa Ocidental, garantindo numa fase inicial e até ao final do ano 75 mil pessoas desta zona podem ser atendidos no hospital de Cascais. O ministro referiu que a medida tem um custo de seis milhões de euros até ao final do ano.
“É uma medida fundamental para estes utentes, que não eram tratados pelo atual SNS”, sublinhou o ministro Leitão Amaro, salientando que esta foi criada com o objetivo de poder ser prolongada, mediante uma avaliação.
Os utentes vão ser atendidos no hospital de Cascais, que funciona em parceria publico-privada, no entanto este não pode contratar médicos que nos últimos três meses tenham tido vínculos às duas ULS, Sintra e Lisboa Ocidental.
“Sabemos que a aposta no reforço do acesso pode merecer a discordância de alguns, mas merece a concordância dos utentes que passam a ter acesso à medicina geral e familiar”, declara o ministro.
O Governo decretou ainda dia de luto nacional para a próxima sexta-feira, dia 20 de setembro, no seguimento dos incêndios vividos no país durante esta semana.
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