O Governo quer travar o aumento de capital de 100 milhões de euros na Águas de Portugal, depois de algumas dúvidas sobre o objetivo da operação da entidade e a base da necessidade para tal, segundo o “Público” e o “Eco”.
Para já, não se sabe se a Parpública, empresa que detém 81% do capital da empresa e gere as participações do Estado, vai chumbar a proposta relativamente ao aumento de capital ou se vai retirar esse ponto de trabalho da agenda da assembleia-geral. O novo Executivo deu ordens para que o aumento de capital de 434,5 milhões para 534,5 milhões de euros seja inviabilizado.
Segundo as duas publicações, os 100 milhões iriam compensar o dividendo distribuído pelos acionistas da Águas de Portugal, no mesmo valor, numa operação que foi realizada a 29 de dezembro do ano passado, que pretendia ajudar a reduzir o défice e a dívida.
De acordo com o jornal “Eco”, o presidente da entidade, José Furtado, foi contra a decisão da distribuição extraordinária de dividendos e terá admitido abandonar o cargo, mas optou por manter-se após o anterior Governo, nomeadamente o primeiro-ministro António Costa e o ministro das Finanças Fernando Medina, assumirem o compromisso de garantir o aumento de capital.
Além deste aumento de capital, que o Governo se prepara para bloquear, a assembleia-geral da Águas de Portugal vai abordar a prestação de contas, os resultados de 2023 (102 milhões de euros) e o plano de atividades para os próximos anos.
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