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Governo de Macau lança fundo de 1,12 mil milhões de euros para combate ao coronavírus

O fundo vai abranger residentes de Macau, empresas e a estabelecimentos comerciais que, devido ao impacto da situação epidémica, enfrentem dificuldades de sobrevivência ou de exploração dos seus negócios.
29 Março 2020, 11h18

O Governo de Macau lançou um fundo de apoio de dez mil milhões de patacas (cerca de 1,12 mil milhões de euros) de apoio ao combate da epidemia da covid-19 para residentes e empresas.

Através da Fundação Macau, as autoridades locais vão “criar um fundo de dez mil milhões de patacas, destinado especificamente ao apoio ao combate da epidemia, a ser atribuído a residentes de Macau, a empresas e a estabelecimentos comerciais que, devido ao impacto da situação epidémica, enfrentem dificuldades de sobrevivência ou de exploração dos seus negócios”, de acordo com um comunicado oficial.

“Na próxima semana”, o Governo da região administrativa especial chinesa vai anunciar “a nova ronda de medidas de apoio a serem lançadas no seguimento da criação deste fundo específico de ajuda ao combate da epidemia”, indicou o mesmo comunicado divulgado pelo Gabinete de Comunicação Social de Macau.

O impacto da pandemia da covid-19 no território levou o Governo de Macau a adotar uma série de medidas de apoio à população e às pequenas e médias empresas (PME), incluindo redução e isenção de impostos, empréstimos e incentivos ao consumo, num valor total de cerca de 40 mil milhões de patacas (cerca de 4,5 mil milhões de euros).

Em fevereiro, Macau registou uma primeira vaga de 10 casos da covid-19, já todos com alta hospitalar.

Após a deteção de 27 novos casos, todos importados, as autoridades reforçaram as medidas de controlo e restrições fronteiriças, assim como a obrigatoriedade de quarentena de 14 dias imposta a praticamente todos aqueles que entrem no território.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 640 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 30.000.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

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