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Governo diz que administração dos CTT terá decidido não avançar para lay-off

“A informação que tenho é que a administração dos CTT terá decidido muito recentemente que não ia para lay-off”, revelou o secretário de Estado Adjunto e das Comunicações. O Jornal Económico contactou a empresa, mas não foi possível obter uma resposta até à publicação deste artigo.
29 Abril 2020, 15h44

O secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Alberto Souto de Miranda, revelou esta quarta-feira, 29 de abril, ter a informação de que a administração dos CTT-Correios de Portugal terão decidido não avançar para um regime de lay-off laboral. “A informação que tenho é que a administração dos CTT terá decidido muito recentemente que não ia para lay-off”, afirmou o governante, durante a comissão parlamentar de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação.

Para Alberto Souto de Miranda, trata-se de uma “decisão corajosa” da administração liderada por João Bento, numa altura em que a própria operadora postal admite quebras nos “rendimentos do correio, encomendas B2B e serviços financeiros”, devido aos efeitos da pandemia da Covid-19.

Souto de Miranda apontou, ainda, os CTT como “talvez a melhor empresa portuguesa”, salientando que não concretizou nenhum despedimento durante este período de Estado de Emergência e tendo “apenas” confirmado “a não renovação de 50 trabalhadores” com contratos a termo.

O Jornal Económico contactou a empresa, mas não foi possível obter uma resposta até à publicação deste artigo.

A revelação feita pelo Governo surgiu cinco dias depois de a administração dos CTT ter falhado um acordo com os sindicatos para aprovar um conjunto de cinco medidas excecionais para fazer face ao impacto do surto epidemiológico do novo coronavírus na operação da empresa.

Com o insucesso do acordo, poderia estar a ser aberta uma porta ao lay-off nos CTT. Mas, segundo Souto de Miranda, essa já não será uma opção para a operadora postal.

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