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Governo diz que integração a tempo inteiro de 2.474 profissionais no SNS vai permitir “acelerar vacinação”

Em debate sobre política geral no Parlamento, o primeiro-ministro, António Costa, reiterou que, até ao final do verão, 70% da população estará vacinada e que a contratação destes novos profissionais dá cumprimento ao que foi acordado no Orçamento de Estado para 2021.
  • Rodrigo Antunes/LUSA
12 Maio 2021, 15h16

O Governo garantiu esta quarta-feira que a integração de mais 2.474 profissionais de saúde no Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai permitir “acelerar vacinação” contra a Covid-19. O primeiro-ministro, António Costa, reiterou que, até ao final do verão, 70% da população estará vacinada e que a contratação destes novos profissionais dá cumprimento ao que foi acordado no Orçamento de Estado para 2021.

No debate sobre política geral, no Parlamento, o líder do Executivo socialista referiu que o despacho publicado esta quarta-feira em Diário da República prevê “a contratação de um número suficiente de enfermeiros que permite a integração nos quadros dos enfermeiros contratados a título temporário para esta operação de vacinação, sendo essa participação temporária condição preferencial para a integração”.

Em reposta a uma questão colocada pelo deputado e secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP) sobre a vacinação, António Costa reiterou que esta contratação permite dar cumprimento a compromissos assumidos no Orçamento de Estado para 2021, que foi viabilizado pelo PCP, e permitirá acelerar a vacinação.

Neste momento, António Costa garante que “estão vacinadas com uma dose da vacina toda a população acima dos 70 anos, ao longo desta semana concluir-se-á a vacinação de toda a população acima dos 65 anos e está a ser agendada vacinação de pessoas acima dos 60 anos”. “Temos estado a cumprir o calendário e o que está previsto é que no final do verão possamos ter 70% da população vacinada”, frisou.

“O plano de vacinação tem sido executado de acordo com o planeado, não obstante as vicissitudes que são públicas no fornecimento de vacinas por parte da Astrazeneca e pelo facto de terem sido introduzidas restrições etárias à utilização das vacinas da Astrazeneca e da Janssen. Foi possível reformular o plano e manter os objetivos que estavam fixados”, acrecescentou.

Com o despacho agora publicado, a resposta de cuidados de saúde primários passa agora a contar com mais 165 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica de radiologia, 630 enfermeiros, 465 assistentes técnicos e 110 assistentes operacionais.

Além destes, serão contratados 110 enfermeiros em saúde comunitária e saúde pública e 110 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica de saúde ambiental no âmbito da área de saúde pública, bem como 60 médicos para a formação especializada em medicina intensiva, 626 enfermeiros e 198 assistentes operacionais para esta área.

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