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Governo espanhol deverá decretar estado de alarme este domingo

Conta o “El País” que o apoio a esta medida tem vindo a crescer no país, à medida que uma série de comunidades autónomas têm vindo a juntar-se no sentido de estimular o Estado de Alarme. Desta forma, o executivo de Pedro Sánchez irá reunir este domingo com carácter extraordinário.
24 Outubro 2020, 12h14

O Governo liderado por Pedro Sánchez prepara-se para aprovar este domingo, em sede de Conselho de Ministros de cariz extraordinário, o Estado de Alarme para todo o território espanhol, avança este sábado o jornal “El País”.

Conta o “El País” que o apoio a esta medida tem vindo a crescer no país, à medida que uma série de comunidades autónomas têm vindo a juntar-se no sentido de estimular o Estado de Alarme. Desta forma, o executivo de Pedro Sánchez irá reunir este domingo com carácter extraordinário.

Fontes do Governo avançam ao “El País” que este Conselho de Ministros, que estava planeado para terça-feira, foi antecipado para o fim-de-semana após conhecer a posição de grande dos dirigentes das comunidades autónomas.

A região de Melilla foi a primeira a fomentar esta medida. Seguiram-se o País Basco, Astúrias, Extremadura, La Rioja, Catalunha, Navarra, Cantabria, Comunidad Valenciana e Castilla-La Mancha.

Ao longo desta sexta-feira, estes dirigentes das comunidades autónomas (afetos ao PSOE, Ciudadanos mas nenhum do PP) pediram a Pedro Sánchez que “articule esta ferramenta constitucional para impor restrições extraordinárias perante o avanço imparável do coronavírus em quase todo o território acional.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, afirmou esta sexta-feira que o número real de infetados em Espanha supera os três milhões e alertou que vêm aí “meses muito difíceis”, uma vez que a pandemia continua a fazer milhares de infetados por dia no território espanhol, aponta o “The Guardian”.

“Os estudos realizados por instituições públicas lideradas por especialistas científicos indicam que o número real de pessoas infetados no nosso país ultrapassa os três milhões de compatriotas”, apontou Sánchez.

Apesar do aumento de casos, o primeiro-ministro espanhol ainda não anunciou um recolher obrigatório no território, ainda que vários territórios tenham pedido para o fazer, estando o Governo atualmente a ponderar a medida a nível nacional.

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