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Governo garante que primeira fase do ‘ChaGPT’ Amália estará concluída no fim de março

Os Ministérios da Educação e da Juventude esclarecem que não haverá entidades privadas envolvidas no primeiro Modelo de Linguagem em Grande Escala de Portugal.
20 Março 2025, 22h36

O Governo promete “versão beta” do Amália no final do mês. A primeira versão (beta) do primeiro Modelo de Linguagem em Grande Escala (LLM) de língua portuguesa, estará pronta no final do mês de março, anunciou em comunicado o Governo esta quinta-feira.

Os Ministérios da Educação e da Juventude esclarecem que não haverá entidades privadas envolvidas no primeiro Modelo de Linguagem em Grande Escala de Portugal.

O LLM terá “capacidade para receber e interpretar instruções em formato de texto e responder com base no conhecimento adquirido, não possuindo ainda conhecimento especializado”, revela o Governo.

O primeiro Modelo de Linguagem em Grande Escala de língua portuguesa de Portugal (LLM português) vai custar 5,5 milhões de euros, com recurso a fundos do Plano de Recuperação de Resiliência, e vai durar 18 meses.

No período de desenvolvimento haverá três versões: a beta, no primeiro trimestre de 2025, a versão base, prevista para o terceiro trimestre deste ano, e a versão multimodal, no segundo trimestre de 2026.

“As entidades que estão a liderar a execução operacional do projeto são: a Agência para a Modernização Administrativa (AMA), que é responsável pela gestão da iniciativa e por assegurar as condições necessárias para a futura disseminação do LLM por todos os seus potenciais utilizadores públicos e privados, e a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), que é responsável por coordenar, junto dos centros de investigação, o treino e desenvolvimento do LLM, assegurar a infraestrutura necessária para o treino e alojamento do LLM, e pelo tratamento e curadoria dos dados utilizados para este treino e desenvolvimento”, lê-se no comunicado.

Desta forma, após os 18 meses de projeto, a FCT e a AMA assegurarão a infraestrutura e os mecanismos necessários para alojamento e disponibilização do AMÁLIA para toda a comunidade, que estará disponível em open source, de forma gratuita.

O Governo reitera ainda que estas são as únicas entidades envolvidas no projeto de desenvolvimento do Amália, não havendo, assim, nenhum envolvimento de entidades privadas.

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