À medida que as dúvidas aumentam em relação à realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados de 2020 para 2021, surgem as primeiras vozes no governo nipónico que questionam a exequibilidade do maior evento desportivo do mundo, depois de ter sido decretado um novo estado de emergência no país, avança o portal “Palco 23”.
Taro Kono, ministro da administração e reforma do governo do Japão, dá voz às dúvidas dos seus concidadãos sobre a celebração dos Jogos Olímpicos, levando-o a pedir ao Comité Olímpico Internacional (COI) que elaborem um “Plano B”.
“A situação não é fácil, tudo pode acontecer”, alertou o ministro japonês na conferência Reuters Next, alimentando a preocupação da população japonesa, que numa sondagem realizada pela agência Kyodo publicada no domingo, dia 10 de janeiro, revelou que 80% dos japoneses são a favor do cancelamento ou novo adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, agendados para começar a 23 de julho de 2021.
A complexa situação que o Japão atravessa, com o aumento do número de casos de infeção por Covid-19, obrigou o primeiro-ministro do país, Yoshihide Suga, a declarar estado de emergência em Tóquio e nas por um mês, até 8 de fevereiro.
Ainda assim, Kono não fecha completamente as portas para a realização do evento, garantindo que “precisamos de fazer o máximo possível para nos prepararmos para os Jogos, mas tudo pode acontecer”.
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