A mudança do Governo para o edifício que agrega a sede da CGD, em Lisboa, irá apenas libertar um prédio para habitação, de acordo com informação avançada pelo “Público” esta segunda-feira.
Com esta mudança de seis ministérios, o Executivo liberta quatro edifícios que irão ser usados para fins turísticos e para acomodar outros ministérios ou vão manter-se na posse dos senhorios do Estado. Assim, só o edifício da Presidência do Conselho de Ministros poderá vir a ser prédio de habitação.
A partir de segunda-feira, “praticamente metade” do Governo vai passar a trabalhar num edifício comum, Campus XXI, que acolhe ainda a sede da Caixa Geral de Depósitos, em Lisboa.
“Nos dois próximos anos contamos que outros Ministérios e 70 entidades da Administração Pública se concentram no mesmo edifício. Juntos, coordenados e a trabalhar de forma mais próxima”, disse António Leitão Amaro, no final da reunião do Conselho de Ministros a 25 de junho.
A partir desta segunda-feira, seis ministros e os respetivos secretários de Estado vão mudar-se para o edifício-sede da Caixa Geral de Depósitos (CGD), junto ao Campo Pequeno (em Lisboa): ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, ministro da Presidência, António Leitão Amaro, ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, ministro da Economia, Pedro Reis, ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, e a ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes.
Além destes seis ministros, transitarão já para a CGD os dois secretários de Estado dos Assuntos Parlamentares, mantendo-se o ministro da pasta, Pedro Duarte, na Assembleia da República.
Ou seja, no total ficarão já concentrados no mesmo edifício 23 membros do Governo, quase 39% do total do executivo, composto por 59 elementos (primeiro-ministro, 17 ministros e 41 secretários de Estado).
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com