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Governo não confirma fim das restrições mas diz que “é natural que haja flexibilização”

“É um dia muito importante para o país e para a população portuguesa quando se atingiu os 81% de esquema vacinal completo e os 86% de primeiras doses”, afirmou o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Lacerda Sales.
António Lacerda Sales, secretário de Estado da Saúde
15 Setembro 2021, 19h16

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, esteve presente na cerimónia que assinala os 42 anos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), em Coimbra, onde aproveitou para agradecer o esforço de todos os profissionais de saúde, num dia em que Portugal atingiu a meta de 81% de pessoas com esquema vacinal completo e os 86% de primeiras doses.

O secretário de Estado não quis adiantar informação sobre o fim das medidas restritivas e remeteu essa informação para a reunião que decorrerá amanhã, dia 16 de setembro, no Infarmed.

“Vamos esperar pela reunião do Infarmed, que ocorrerá amanhã, com certeza como temos sempre dito, consoante a evolução da situação epidemiológica e do esquema vacinal, é natural que haja uma flexibilização das medidas, mas de acordo com aquilo que temos sempre dito, em função do bom senso, é natural que muitos de nós com certeza continuemos a andar com a máscara, mesmo em sítios exteriores com grandes aglomerados, e também em sítios interiores de grandes aglomerações, até porque sabemos que vamos entrar numa fase do ano, outono/inverno, onde também nos protege de outras doenças, nomeadamente da gripe”, explicou.

Uma das consequências no combate à Covid-19 foi o reforço dos recursos humanos do SNS, sobre o qual o secretário de Estado Adjunto e da Saúde sublinha que “é uma das grandes conquistas do SNS, foi o maior reforço até hoje feito na área dos recursos humanos, relembro que desde 2015 tivemos um reforço de mais de 29 mil profissionais”.

“Fizemos um recrutamento de cerca de 13 mil profissionais, muitos deles com a conversão para contratos sem termo, com situações perfeitamente estabilizadas e vamos continuar a recrutar em função das necessidades. É importante que se diga que em relação ao ano de 2015, temos mais 3.300 especialistas, 650 dos quais de medicina geral e familiar. Em relação ao período homologo do ano de 2020, considerando o mês de agosto, temos mais 1.060 especialistas, 152 dos quais médicos de medicina geral e familiar. Os números dizem tudo relativamente aquilo que é o maior reforço de sempre do SNS”, destaca Lacerda Sales.

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