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Governo quer duplicar número de startups e investimento no empreendedorismo

O secretário de Estado para a Transição Digital abriu a sessão “A Step Into the Future”, promovida pelo Jornal Económico e pela Huawei, e lançou um desafio aos empresários: “Olhem para este período como de forte oportunidade”.
7 Julho 2020, 11h20

O secretário de Estado para a Transição Digital desafiou esta terça-feira os gestores e empresários a olharem para este período de crise como uma “forte oportunidade” para repensarem os negócios e, sobretudo, digitalizá-los.

Na conferência online “A Step Into the Future”, promovida pelo Jornal Económico e pela Huawei, André Aragão Azevedo reforçou ainda a ideia de que Governo quer duplicar o número de startups e a capacidade de investimento do Estado no empreendedorismo – ou seja, passar das atuais 2.500 micro e pequenas empresas em Portugal para cerca de 5 mil e aumentar o ‘pacote’ de 470 milhões de euros para perto de mil milhões de euros.

O governante referiu que a receita passa por fazer alterações que promovam a atratividade e pela colaboração da rede de incubadoras e aceleradoras. “Portugal está em profunda transformação, em mudança acelerada. Todos concordamos que temos um Portugal mais inovador, mas temos mais ambição: queremos ir mais líderes europeus e mundiais na inovação”, frisou.

No início de março, o Governo aprovou, em Conselho de Ministros, o plano de ação para a transição digital que abrange medidas de capacitação e inclusão digital das pessoas, transformação digital do tecido empresarial e digitalização do Estado.

Neste plano está prevista uma resolução que estabeleça os princípios gerais para a criação e regulamentação das Zonas Livres Tecnológicas (ZLT). O objetivo é que estas ZLT “permitam a elaboração de um quadro legislativo que promova e facilite a realização de atividades de investigação, demonstração e teste, em ambiente real, de tecnologias, produtos, serviços, processos e modelos inovadores, em Portugal”.

André Aragão Azevedo aproveitou o encontro para relembrar esta iniciativa, que se propõe a desregulamentar regiões que estejam ao serviço de especialização (uma espécie de cluster). “Queremos olhar para a digitalização como um motor para nos posicionar como um país inovador e de referência”, afirmou o governante nesta web talk.

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