Os mestres da Soflusa, empresa fluvial que faz a ligação entre a margem norte e sul do Tejo, estão a fazer greve desde o início do mês de maio. As queixas destes trabalhadores passam pela contratação de mais profissionais e querem ainda uma vantagem salarial apenas para a sua categoria.
Com uma nova greve marcada para os dias 3 e 7 de junho, o secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, José Mendes, vai reunir-se com os sindicatos dos trabalhadores da Soflusa, durante a tarde desta sexta-feira. A reunião pretende, segundo o comunicado enviado às redações, “encontrar uma solução definitiva para a suspensão da greve dos mestres da empresa de transporte fluvial”.
Numa reunião prévia com estes sindicatos, o secretário de Estado referiu que a pretensão de um aumento salarial apenas para a categoria de mestres, coloca em causa o equilíbrio das diferentes categorias profissionais, afirmando que a greve “não corresponde a uma lógica coletiva que tem presidido a todas as negociações salariais na Soflusa”.
José Mendes referiu então que a pretensão dos mestres coloca em causa o equilíbrio das diferentes categorias profissionais a bordo do navio, frisando que a greve “não corresponde a uma lógica coletiva que tem presidido a todas as negociações salariais na Soflusa”. José Mendes defendeu que os mestres já auferem de um prémio de chefia e que querem esse prémio “fortemente valorizado”, sublinhando que não está “aberta qualquer negociação salarial”.
O governante responsável pela pasta da Mobilidade, prometeu “reforçar os recursos humanos na Soflusa”, contratando “até seis novos recursos”, aos quais acrescem os quatros já contratados que deram origem à abertura de um concurso interno para quatro meses.
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