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Greenvolt com resultados do semestre em queda de 82% para cerca de um milhão

O resultado líquido do exercício da empresa de energias renováveis foi de cerca de um milhão de euros, o que traduz uma queda de mais de 80% e reflecte a evolução do EBITDA.
28 Julho 2021, 19h27

A Greenvolt apresentou um resultado líquido de 1,032 milhões de euros, o que traduz uma queda de mais de 80% (82,3%) face ao primeiro semestre de 2020, devido à paragem de três das suas cinco centrais em Portugal.

Os resultados do primeiro semestre de 2021 foram impactados por vários efeitos não recorrentes, diz a empresa do grupo Altri, referindo-se aos custos de transacção referentes, essencialmente, aos custos com a aquisição da central de Tilbury e às paragens de manutenção.

“Adicionalmente, tendo em conta que a aquisição da Tilbury se concretizou no dia 30 de Junho de 2021, foi considerada a demonstração da posição financeira consolidada das empresas no Reino Unido, contudo, sem impacto na demonstração dos resultados”, refere a Greenvolt, em comunicado.

“Por fim, sublinhe-se o facto da paragem para substituição da turbina da central de produção energética através de biomassa florestal residual em Vila Velha de Ródão, a qual só entrará novamente em funcionamento a partir do mês de Setembro de 2021, prevendo-se um reforço da sua disponibilidade e da sua capacidade produtiva”, avança a empresa liderada por João Manso Neto.

As receitas totais ascenderam a 42 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 9,8%. Já o EBITDA excluindo os custos de transacção referentes, essencialmente, a custos com a aquisição de Tilbury, atingiu os 13,9 milhões de euros (-11%), enquanto que o EBITDA incluindo estes custos não recorrentes foi de 10,6 milhões (-33%).

O resultado líquido do exercício foi de cerca de 1 milhão de euros, o que reflecte a evolução do EBITDA.

A dívida líquida financeira da Greenvolt no final do primeiro semestre de 2021 ascende a 266,4 milhões de euros.

A empresa que se estreou em bolsa este mês, diz que após a concretização do IPO (14 de julho) e de os bancos coordenadores globais terem exercido a Greenshoe Option (26 de julho), a Greenvolt aumentou o seu capital em cerca de 150 milhões, não considerando o aumento de capital em espécie da V-Ridium, reduzindo a sua dívida financeira líquida.

No comunicado, o CEO da empresa diz que “num período de mercado conturbado, a equipa da Greenvolt concretizou uma ambição muito relevante para o futuro da Companhia: a admissão das suas acções à cotação no mercado de capitais, com uma forte adesão dos investidores institucionais e concluída com sucesso”.

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