A Greenvolt obteve lucros de 6,5 milhões de euros no terceiro trimestre do ano, um crescimento de 45% face aos mesmos três meses de 2020. Este é o primeiro trimestre em que os resultados da Tilbury Green Power – concluída em 1 de julho – são considerados no grupo GreenVolt.
No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a Greenvolt registou lucros de 7,54 milhões de euros, um decréscimo de 26,7% face ao mesmo período do ano passado.
“A Greenvolt tem vindo a executar de forma criteriosa e rigorosa a estratégia definida, tendo reforçado – através da incorporação de Tilbury Green Power – o seu posicionamento como empresa líder na produção de energia elétrica através de biomassa residual”, considerou o CEO da Greenvolt, João Manso Neto, numa nota emitida após a divulgação dos resultados na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O terceiro trimestre ficou ainda marcado pela formalização da compra da V-Ridium. A subsidiária polaca, que opera no setor das energias renováveis, “tem em pipeline projetos eólicos e solares, maioritariamente na Polónia e na Grécia, com cerca de 2.800 megawatts. Destes, mais de 1.500 MW estão em fase adiantada de desenvolvimento. Por outro lado, o período fica ainda marcado pela compra, na Polónia, de uma participação maioritária (51%) na KSME.
“Através da V-Ridium, hoje em dia a Greenvolt é cada vez mais reconhecida no mercado europeu como um major no segmento de mercado da promoção e desenvolvimento de projetos de energia renovável eólica e fotovoltaica”, acrescenta João Manso Neto. “Estes resultados são uma prova inequívoca de que estamos no rumo certo para cumprirmos os nossos compromissos para com os acionistas e para com a sociedade em geral”.
A Greenvolt – braço das energias renováveis da papeleira Altri – opera na produção de energia elétrica através de biomassa residual, estando atualmente presente em duas geografias: Portugal e Reino Unido. Em Portugal, detém 5 centrais de biomassa residual florestal, com uma capacidade instalada de cerca de 100 megawatts. No Reino Unido, detém uma participação maioritária (51%) na TGP, operando uma central com cerca de 42 megawatts que utiliza resíduos lenhosos urbanos.
No terceiro trimestre de 2021, as receitas totais da Greenvolt ascenderam a 41,4 milhões de euros, mais 83,4% do que no mesmo período de 2020. O EBITDA do grupo, excluindo custos de transação, subiu 108,4% face a 2020, nos 19,9 milhões de euros.
No final do terceiro trimestre, a dívida financeira líquida da Greenvolt ascendia a 122,3 milhões de euros, “o que corresponde a um decréscimo substancial face à dívida líquida registada no final do final do primeiro semestre do ano”, indica a empresa, para quem “esta redução fica a dever-se, essencialmente, aos fluxos financeiros provenientes da Oferta Pública Inicial de ações”.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com