[weglot_switcher]

Greve de comboios desconvocada depois de acordo na Infraestruturas de Portugal

Ficou estabelecido que a APROFER irá promover a desconvocação da greve que estava prevista para os próximos dias 27, 29 e 31 de agosto.
Cristina Bernardo
26 Agosto 2018, 14h41

As três greves dos controladores de tráfego ferroviário, agendadas para esta semana, foram desconvocadas.

“A Infraestruturas de Portugal informa que, após várias reuniões que decorreram na Secretaria de Estado das Infraestruturas nos últimos dias, foi possível estabelecer um acordo conjunto entre a SEI, a IP e a APROFER – Associação Sindical dos Profissionais do Comando e Controlo Ferroviário. Ficou também estabelecido que a APROFER irá promover a desconvocação da greve que estava prevista para os próximos dias 27, 29 e 31 de agosto”, refere a IP em comunicado de imprensa.

O Governo, a empresa e os trabalhadores chegaram a um acordo que trava a greve que estava prevista para segunda, quarta e sexta-feira  a nível nacional, segundo uma nota às redações enviada este domingo.

Os protestos que estavam agendados para os dias 27, 29 e 31 iriam afetar não só a CP, como também a Fertagus – o comboio que faz a travessia da ponte 25 de abril. Iam ser afectados os comboios de passageiros, mas também os de mercadorias. Uma vez que esta greve abrangia não só os operadores ferroviários CP, Fertagus (comboio que liga Lisboa a Setúbal, atravessando a ponte 25 de Abril),  mas também a Medway e Takargo (ambas empresas ferroviárias de mercadorias).

“A Infraestruturas de Portugal congratula-se com o resultado destas negociações o que permite assegurar a normalidade na disponibilidade do serviço ferroviario”, diz a empresa pública.

O sindicato justificou o pré-aviso de greve na semana passada, em comunicado, com o incumprimento pelo Governo de um acordo de setembro de 2017.

Na lista de exigências do sindicato estavam o reconhecimento oficial das carreiras de supervisão e de operação de circulação ferroviária e da permanência geral de infraestruturas ferroviárias dos centros de comando operacional da IP do Porto, Lisboa e Setúbal, para além de questões salariais.

(Atualizada)

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.