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Grupo Brisa vai investir 65 milhões de euros nas autoestradas nacionais em 2025

Segundo a empresa o objetivo é melhorar os indicadores de sinistralidade de 2024, em que o número de vítimas mortais foi o mais reduzido do século. Pois, “as mortes nas autoestradas da Brisa reduziram 40% em 2024”.
30 Janeiro 2025, 20h45

O grupo Brisa vai investir 65 milhões de euros nas autoestradas nacionais em 2025, o grosso do qual para reforçar a segurança e o conforto de quem viaja, anuncia a concessionária liderada por António Pires de Lima.

Segundo a empresa o objetivo é melhorar os indicadores de sinistralidade de 2024, em que o número de vítimas mortais foi o mais reduzido do século. Pois, “as mortes nas autoestradas da Brisa reduziram 40% em 2024”.

“O investimento, a realizar nos mil e quinhentos quilómetros de autoestradas geridos pela rede Brisa, vai ser concretizado em obras de manutenção que vão abranger autoestradas em todo o país, com obras de beneficiação em pavimentos e reabilitação de viadutos e taludes, entre outros trabalhos, e na conclusão do processo de renovação das áreas de conforto Colibri, exclusivas da rede da Brisa, um investimento global que se cifrou em cerca de 30 milhões de euros”, revela a Brisa em comunicado.

No total, o grupo Brisa vai investir este ano 90 milhões de euros e parte deste valor será ainda aplicado nas suas autoestradas em tecnologia e na melhoria da mobilidade e da fluidez do tráfego.

Estão também previstos investimentos relevantes na eletrificação da frota e na adoção de energias renováveis e produção para autoconsumo.

Em toda a rede de autoestradas Brisa está previsto o reforço da oferta de pontos de carregamento de veículos elétricos e ampliada a capacidade de parqueamento de viaturas ligeiras.

O objetivo é chegar ao fim do ano com 340 pontos de carregamento rápido e ultrarrápidos, dos quais 100 estarão instalados em cada sentido da A1 e quase 50 em cada sentido da A2, assegurando que é possível com um veículo elétrico fazer viagens de longo curso na rede de autoestradas da Brisa.

Manuel Melo Ramos, administrador-executivo do grupo Brisa, citado na nota, sublinha que “a segurança, dos clientes e dos trabalhadores, é uma prioridade na nossa atividade. Registámos uma melhoria significativa na sinistralidade grave em 2024, que confirma a evolução que se tem verificado nesta década. No ano passado, tivemos uma redução de 40% no número de vítimas mortais face a 2023. O número de feridos graves também desceu de 80 para 64. Há uma evolução bastante significativa na nossa rede e são dados muito melhores do que aqueles que se verificaram na rede nacional”.

“Em 2024 ocorreram 15 mortes nas autoestradas da rede Brisa, o número mais baixo do século, quando em 2019, o ano de referência para esta década, foram registadas 33 vítimas mortais”, mas o Grupo Brisa tem como objetivo atingir zero vítimas mortais e zero feridos graves em acidentes rodoviários até 2050.

“Este compromisso faz parte da estratégia visão zero 2030, que visa reduzir em pelo menos 50% o número de vítimas mortais e de feridos graves até 2030, tendo como referência os dados de 2019”, acrescenta.

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