O grupo francês Catana, que se dedica ao fabrico e venda de barcos de recreio, adquiriu uma participação maioritária de 90% na empresa portuguesa Composite Solutions, do sector da engenharia marítima. O investimento dos gauleses dos catamarãs foi de 3,6 milhões de euros, segundo os advogados que assessoram o negócio.
O valor da transação divide-se da seguinte forma: um investimento de 2 milhões de euros da Catana, através da subsidiária Chantier Catana, para uma participação de 50,01% na empresa com sede em Vagos (Aveiro) e um investimento de 1,6 milhões de euros do grupo familiar Financière Poncin, acionista do grupo Catana, para uma participação de 39,99%, através da sua subsidiária AP Yacht Conception. Já os sócios fundadores da empresa mantêm uma participação de 10%.
“Este investimento representa um primeiro passo na construção da nova divisão de barcos a motor do Grupo Catana em Portugal, que incluirá também a construção de uma nova fábrica”, revela o escritório de advogados liderado por Inês Sequeira Mendes, em comunicado enviado aos meios de comunicação social.
Com mais de quatro décadas de experiência, a Catana constrói mais de 300 barcos por ano nas suas quatro unidades de produção (três em França e uma na Tunísia). O grupo presidido por Olivier Poncin tem ainda um edifício dedicado a serviços e, ao todo, emprega aproximadamente 1.300 pessoas.
A compra da Composite Solutions – que está avaliada em 4 milhões de euros e tem experiência em compósitos, conceção e produção de equipamentos náuticos personalizados – contou com a assessoria jurídica da Abreu Advogados, ao comprador, através de uma equipa coordenada pelo sócio António Pina, membro executivo do conselho de administração da Abreu e advogado de Direito Comercial e Societário e Direito Financeiro.
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