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Grupo Pestana admite adquirir ao Estado totalidade das Pousadas de Portugal

O CEO do Grupo Pestana, José Theotónio, admitiu em entrevista ao Jornal de Negócios que após o fim da concessão das Pousadas de Portugal estaria disponível para vender os 49% que o grupo hoteleiro possui na Enatur caso o preço do Estado seja “bom”. Caso não seja admitiu também comprar a posição de 51% do Turismo de Portugal pelo valor da proposta acrescido de 10%.
Cristina Bernardo
24 Novembro 2025, 09h07

O CEO do Grupo Pestana (maior grupo hoteleiro nacional), José Theotónio, admitiu, em entrevista ao “Jornal de Negócios“, não ter interesse em vender os 49% na Enatur antes do fim da concessão da rede de Pousadas de Portugal, que expira a 31 de dezembro de 2026.

José Theotónio adiantou também ao “Jornal de Negócios” que caso o preço do Estado seja “bom” está disponível para vender a posição que o grupo hoteleiro tem, mas também salientou que caso o preço não seja bom também pode comprar a posição de 51% do Turismo de Portugal pelo valor da proposta acrescido de 10%.

O CEO referiu anda na entrevista que caso vendesse os 49% que o grupo hoteleiro tem na Enatur, antes do fim da concessão (ou seja antes de 31 de dezembro de 2026), tal como lhe foi proposto pelo Turismo de Portugal, que assim ficaria com 100% da rede de Pousadas antes do lançamento do concurso público, estaria a “desvalorizar muito” a sua posição [do grupo hoteleiro].

José Theotónio adiantou também que o acordo feito em 2003 permite ao Estado exercer opção de compra, mas tal só pode acontecer a partir do final da concessão da rede de Pousadas de Portugal.


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