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Grupo Pestana vendeu 80 imóveis entre maio e novembro de 2020

“Esta foi a área que teve um impulso positivo, com um crescimento da atividade em cerca de 25%”, refere José Theotónio, CEO da empresa. No total foram vendidas 80 casas, número que o Grupo Pestana tinha projetado vender entre 2020 e 2022.
26 Maio 2021, 18h00

Apesar de ter registado um prejuízo de 32 milhões de euros em 2020, o Pestana Hotel Group (PHG) acabou por ter no seu segmento de imobiliário um saldo positivo no ano passado. “Foi uma surpresa”, afirmou José Theotónio, CEO da empresa na conferência de imprensa realizada esta quarta-feira, 26 de maio.

No imobiliário turístico, o principal projeto do PHG é o Troia Eco Resort, enquanto a vertente residencial passa por um projeto em Lisboa e outro nos Açores, fazendo a empresa também alguma gestão dos condomínios que tinha no Algarve.

“Foram os portugueses que compraram. Conseguimos vender entre maio e novembro todo o inventário que foi cerca de 80 casas que era aquilo que pensávamos vender entre 2020 e 2022”, referiu, assumindo o papel de destaque que este segmento teve no último ano para a empresa.

“Com a pandemia vimos a importância da área do imobiliário, que representava cerca de 10% do nosso volume de negócios. Este ano obviamente representou mais porque cresceu e as outras desceram. Foi a área que teve um impulso positivo, com um crescimento da atividade em cerca de 25%” salientou.

José Theotónio assume que no futuro a ideia passa por apostar cada vez mais neste segmento. “Um dos objetivos é continuar a desenvolver esta parte imobiliária para poder ter um peso com algum significado dentro do grupo. Não vamos deixar de ser um grupo hoteleiro, mas somos um grupo empresarial que tem outros negócios”, realçou.

Como tal, o Grupo Pestana já se encontra a desenvolver alguns projetos que tem em carteira em alguns terrenos que já estão em desenvolvimento no Algarve, na zona de Silves e outro em Ferragudo que se encontra em processo de aprovação.

“Vamos também olhar para outras coisas que possam surgir para poder ter aqui de uma forma consistente todos os anos uma atividade na área imobiliária que nos permita num ano normal suba desses 10% para os 20%”, sublinhou o CEO.

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