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Grupo português MCA leva cinema itinerante com energia solar a 15 comunidades angolanas

O Grupo MCA foi fundado em 1998 em Guimarães e é liderado por Manuel Couto Alves. O objetivo desta ação de cinema itinerante é “dar oportunidade e acesso gratuito a cinema sustentável a pessoas que vivem nas zonas rurais,de Angola”.
31 Agosto 2024, 13h30

O Grupo MCA promove a segunda edição do “Cinesol OnDjango” em Angola. Trata-se da exibição de diversos filmes educativos, produzidos por jovens cineastas angolanos, bem como performances de artistas locais em 15 localidades do país.

Esta é uma ação que decorre até final de setembro e utiliza energia solar. Trata-se de um cinema sustentável pois utiliza a energia solar para a projeção dos filmes. Para percorrer as 15 comunidades, foi equipada uma viatura com dois painéis solares de 380 Wp (watt-pico) no tejadilho, um inversor híbrido de 3kW (quilowatts) a 24 Vdc (Voltage Direct Current) e quatro baterias de 150 Ah (ampère-hora) a 12 V (volts) que permite gerar energia limpa garantir uma autonomia a 100%.

A empresa portuguesa sublinha que está comprometida em materializar o objetivo do Governo angolano de eletrificação rural de 60 comunas das províncias do Bié, Malange, Lunda Norte, Lunda Sul e Moxico que resultará na ligação de 203 mil habitações e no fornecimento de energia para atividades económicas vitais, assegurando 250 MWp (megawatts pico) de potência fotovoltaica e 595 MWh (megawatts hora) de capacidade de armazenamento em baterias. Ao mesmo tempo o Grupo MCA aposta na educação das comunidades para uma maior utilidade e preservação destas infraestruturas.

O Grupo MCA foi fundado em 1998 em Guimarães. “Nasceu da determinação do seu fundador e atual Chairman, Manuel Couto Alves”, lê-se no site do grupo.

Tendo começado no setor da Construção, o grupo português diversificou o seu âmbito de atuação para passar a ter hoje foco em setores como as Energias, o Desenvolvimento Urbano, as Infraestruturas e a Saúde. Está presente em quatro geografias, mas Angola absorve 75% do seu quadro de pessoal.

O Grupo MCA [iniciais do nome do fundador] em comunicado diz que “esta ação de cinema itinerante está em curso até ao final de setembro e tem como objetivo dar oportunidade e acesso gratuito a cinema sustentável a pessoas que vivem nas zonas rurais, promovendo momentos de lazer nas diversas comunidades”.

Com esta iniciativa, a MCA pretende apoiar a promoção da cultura nacional angolana e fomentar a formação através do conteúdo digital.

“O “Cinesol OnDjango” está enquadrado no Programa de Responsabilidade Social do Grupo MCA e, “perante o sucesso verificado na primeira edição com uma excelente recetividade por parte das populações foi decidido que seria uma ação a repetir”.

Esta iniciativa, “além de permitir a quem vive na zona rural o acesso ao cinema, é também uma excelente oportunidade para se apresentar e explicar as vantagens da aposta na energia fotovoltaica”, explica Elisabete Alves, COO das Infraestruturas Internacional da MCA.

O “Cinesol OnDjango” irá abranger um total de sete províncias angolanas e irá passar por localidades como Shaossi, Cuíto, Bailundo, Biópio, Baía Farta, Cuango, Cafunfo, Cambulo N’zagi, Lucapa, Saurimo, Luena, Luau, Mucari e Kiwaba-Nzonji e Luanda. Na primeira edição, em 2023, mais de 30 mil pessoas tiveram acesso ao cinema angolano.

O Grupo MCA tem Luís Amado, como administrador não executivo.

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