A guerra na Ucrânia tem aumentado as fortunas da indústria da defesa e agora o conflito entre Israel e o Hamas pode reforçar ainda mais as empresas que atuam neste sector. Por exemplo a RTX já recebeu pedidos no valor de três mil milhões de dólares (2,8 mil milhões de euros) desde o início da guerra entre Rússia e Ucrânia e as vendas da Northrop Grumman subiram 6%, de acordo com a Reuters.
As empresas do sector têm beneficiado com a procura de armas, munições, sistemas de rockets, veículos blindados, reposição do stock de armas, etc…
A Reuters salienta que empresas como a Lockheed, a General Dynamics e a RTX esperam uma melhoria dos seus resultados face aos conflitos entre Rússia e Ucrânia e entre Israel e o Hamas.
Um representante da General Dynamics, Jason Aiken, disse à Reuters, que a empresa passou do fornecimento de 14 mil munições para as 20 mil, e confirmou que a capacidade pode aumentar de 85 mil para as 100 mil munições por mês.
No caso da área dos veículos blindados, tanques e artilharia, a General Dynamics, espera um aumento da receita de 25%, face ao período homólogo, refere a Reuters.
Já a RTX, que fabrica rockets, disse que já recebeu encomendas no valor de três mil milhões de dólares, desde o início da guerra entre Rússia e a Ucrânia, em fevereiro de 2022, avança a Reuters.
A mesma publicação acrescenta que as vendas, no terceiro trimestre, da Northrop Grumman subiram 6%, devido à procura por materiais como munições e motores para sistema de lançamento de rockets.
A Reuters salienta também que a Saab prevê um aumento das vendas, em 2023, e a Rheinmetall aumentou os seus lucros, no terceiro trimestre, devido à procura por armas e munições.
Apesar deste maior fluxo de receitas e lucros, as empresas do sector da defesa deixam alertas para a falta de mão-de-obra, para problemas nas cadeias de abastecimento, que podem dificultar a capacidade de resposta aos pedidos.
Isto foi admitido pela General Dynamics, salienta a Reuters, que salientou que os problemas na cadeia de abastecimento continuam, e também pela Lockheed que já sentiu problemas ao nível do fornecimento, e também na mão-de-obra, em áreas como a aeronáutica.
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