Não haja dúvidas: há cada vez mais ricos no planeta. No ano passado, o número de milionários aumentou 8,2%, atingindo um máximo histórico de cerca de 16,5 milhões de pessoas, que acumularam uma fortuna total de 63,5 biliões de dólares, de acordo com um relatório sobre riqueza mundial “World Wealth Report”.
O estudo, desenvolvido pela consultora francesa Capgemini, concluiu que só em 2016 cerca de 1,15 milhões de pessoas tornaram-se milionárias. Note-se que o estudo, que é realizado anualmente, mede a riqueza de pessoas com alto património líquido (com ativos investidos de, pelo menos, um milhão de dólares – sem a moradia residência principal, bens colecionáveis e consumíveis).
Prevê-se que até 2025 a fortuna total destes milionários chegue aos 100 biliões de dólares, segundo a versão completa do documento divulgada pela Reuters. No entanto, são os Estados Unidos da América (4,8 milhões), o Japão, a Alemanha e a China (1,13 milhões) que concentram o maior número de ricos – estes quatro países juntos representam quase dois terços do total da riqueza global.
Em termos de escaladas significativas, destaca-se a região da Ásia-Pacífico, a Europa e a América do Norte, cujo contributo foi significativo para o aumento da riqueza mundial, no ano passado. Já a Rússia (mais 20%, face a 2015), o Brasil e o Canadá mudaram a tendência de queda, verificada no último relatório, referente ao ano anterior.
Na mesma análise da Capgemini, pode perceber-se que os milionários viram um retorno em média de 24,3% nas carteiras de investimentos controladas pelos respectivos gestores de fortunas.
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