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Há mais de 150 casos da variante Delta em Portugal

A situação epidemiológica de Portugal caracteriza-se agora por uma “pressão crescente” nos serviços de saúde e “intensidade” na transmissão comunitária do vírus SARS-CoV-2. Região de Lisboa passará o limiar da incidência acumulada de 240 infeções por 100 mil habitantes em menos de 15 dias.
  • António Pedro Santos / Lusa
18 Junho 2021, 18h02

A situação epidemiológica de Portugal caracteriza-se agora por uma “pressão crescente” nos serviços de saúde e “intensidade” na transmissão comunitária do vírus SARS-CoV-2, de acordo com o relatório das autoridades de saúde, divulgado esta sexta-feira.

A fazer soar os alarmes está especialmente a região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), por causa da variante Delta, a mutação associada à Índia que motivou as restrições de fim de semana na Área Metropolitana em Lisboa e levou à retirada de Portugal da ‘lista verde’ do Reino Unido. Até quarta-feira, 16 de junho, foram identificados 157 casos desta estirpe Delta, mantendo-se a transmissão comunitária, sobretudo na zona da capital.

Caso se mantenha esta taxa de crescimento de contágios, o tempo para atingir a taxa de incidência acumulada a 14 dias de 120 casos/100 mil habitantes será menos de 15 dias para todo o país e na região do Algarve.

Já a região de Lisboa passará o limiar da incidência acumulada a 14 dias de 240 infeções por 100 mil habitantes em menos de 15 dias, segundo o 12º relatório de monitorização das linhas vermelhas para a Covid-19 elaborado pela Direção-Geral de Saúde (DGS) Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

“Dado o aumento na frequência da variante Delta, provavelmente com maior transmissibilidade, o intervalo de tempo esperado entre o aumento do número de infeções e o número de internamentos em UCI, a tendência crescente dos vários indicadores a nível nacional, e a sua aproximação aos limiares ‘linhas vermelhas, impõem ainda maior atenção à evolução dos indicadores de incidência, virológicos e de impacte, assim como ao aumento do nível de preparação dos recursos a nível regional e sub-regional para o controlo e mitigação da epidemia em Portugal”, alertam as autoridades, na análise.

A proporção de testes positivos fixa-se nos 2,3%, o que representa uma subida de 1 ponto percentual relativamente à semana passada 1,3% – porém, a percentagem ainda se mantém abaixo do limiar definido de 4%. Ainda assim, houve um decréscimo na testagem nos últimos sete dias. Ou seja, menos testes e mais resultados positivos.

Notícia atualizada às 18h15

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