Em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios, Jorge Portugal, diretor geral da COTEC, revelou que ainda existem projetos do PRR, nomeadamente projetos ligados às agendas mobilizadoras para a inovação empresarial, que poderão não ter valor de mercado e consequentemente podem não ter qualquer impacto na economia portuguesa.
Jorge Portugal salientou que o principal fator de avaliação do PRR já não é a despesa executada, mas sim o impacto na economia e a verdadeira prova da inovação é a aceitação por parte do mercado, o que pode não acontecer em alguns casos.
Para o diretor geral da COTEC, não existiu um problema na seleção dos projetos, o “problema pode estar na execução e na viabilidade económica de cada ideia”.
Na entrevista defendeu que “a energia já não é um tema” para as empresas e que os preços tenderão a normalizar até porque, à exceção de alguns sectores específicos, já foi possível repor genericamente os stocks.
Jorge Portugal adianta ainda que apenas 30 empresas concorreram ao benefício fiscal permitido para rendimentos ligados à propriedade industrial, a ‘patent box’, por falta de informação e por terem receio de serem prejudicadas.
O diretor geral também se pronunciou sobre as previsões de crescimento, afirmando que concorda com o primeiro-ministro, António Costa, e salientando que “está a acontecer uma mudança estrutural na economia portuguesa”.
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