A taxa de poupança dos portugueses recuperou nos primeiros três meses do ano, para 8%, alcançando máximos de quase dois anos. Uma subida conseguida à boleia de um crescimento do rendimento disponível bruto das famílias e a um aumento menos expressivo na despesa durante este período.
Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta segunda-feira, revelam que o “rendimento disponível bruto das famílias aumentou 2,6% face ao trimestre anterior, verificando-se crescimentos de 2,2% e 1,4% das remunerações e do Valor Acrescentado Bruto (VAB), respetivamente”.
Já a despesa de consumo final cresceu 1,1%, determinando o aumento da taxa de poupança para 8%, o nível mais elevado desde o segundo trimestre de 2022, em comparação com 6,6% no trimestre anterior. “Este desempenho foi consequência do aumento de 2,6% do rendimento disponível bruto (1,4% no trimestre anterior), superior ao crescimento de 1,1% do consumo privado”, indica o INE.
Os números mostram ainda que a capacidade de financiamento das famílias cresceu para 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB), em comparação com 1,2% no trimestre anterior, refletindo uma melhoria na situação financeira dos portugueses.
Em termos reais, o rendimento disponível bruto ajustado per capita das famílias cresceu 1,5% no primeiro trimestre de 2024, o que compara com 0,5% no trimestre anterior.
“O rendimento disponível bruto nominal per capita das famílias atingiu 17,7 mil euros no primeiro trimestre de 2024, o que representou um aumento de 2,5%, relativamente ao trimestre anterior. As remunerações per capita atingiram 12,5 mil euros, mais 2,1% que no trimestre anterior”, conclui o INE.
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