Os desafios do imobiliário em 2024 estarão em debate no pequeno-almoço que o JE promove esta terça-feira, em Lisboa, com a participação do ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz.
Em debate vão estar as tendências no mercado imobiliário nacional e europeu e as medidas que o novo Governo pretende implementar no sector, que vão reverter, parcialmente, as que foram aplicadas pelo anterior Executivo no âmbito do pacote Mais Habitação.
Para este especialista, o diagnóstico “está feito” neste sector: “a fiscalidade e o licenciamento são os dois grandes entraves. Temos carência de oferta e excesso de procura quer ao nível do arrendamento como da aquisição”.
Sobre os “remédios” aplicados pelo Executivo anterior, Miguel Marques dos Santos destacou que “as medidas implementadas atacaram sempre o problema pelo lado errado, em vez de ter mais oferta por via de participação dos privados pensou-se sempre na oferta pública que acabou por não acontecer”.
Quanto ao Simplex para a habitação, este especialista em imobiliário e urbanismo aponta “erros de implementação que têm de ser resolvidos: a forma como o diploma está construído gera incapacidade de aplicação prática com um conjunto de contradições”.
“Para termos habitação em dimensão suficiente, precisamos do arrendamento a funcionar. O Governo anterior fez sempre reformas contraproducentes em termos de aplicação prática, impossível de praticar”, destacou.
“Cada vez que um investidor estrangeiro nos coloca dúvidas, temos dificuldade em esclarecer porque a lei gera dúvidas”, realçou o especialista da VdA.
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