A centenária fabricante norte-americana Harley-Davidson tem previsto um investimento operacional até 385 milhões de euros e um investimento de capital de 214 milhões de euros até 2022 para redefinir a sua linha de motos, noticia o sítio do suplemento do “El País”, “Motor“.
Ao todo são 599 milhões de euros que serão que deverão contribuir para expandir e fortalecer contacto entre a fabricante e clientes, firmar parcerias estratégicas com empresas do comércio eletrónico, como a Amazon, e introduzir no catálogo da marca motos de 250 e 500 cavalos (cilindros-cúbicos, cc) em mercados asiáticos e desenvolver motos elétricas – a primeira Harley-Davidson elétrica deverá chegar ao mercado em 2019.
Conhecida pelo famoso “ronco” dos motores das suas motos, a Harley-Davidson tem como grande bandeira, de acordo com o que a “Motor” qualificou de “grande revolução”, o desenvolvimento de motos elétricas. A fabricante quer ser líder neste segmento de mercado já a partir do próximo ano, desenvolvendo uma linha com base no protótipo revelado em 2014.
As Harley-Davidson elétricas deverão ser veículos de duas rodas e de transmissão contínua, sem embraiagem, “capaz de capaz de satisfazer as necessidades de mobilidade urbana das novas gerações e que inclui conceitos próximos das bicicletas a outros que impõem leveza, facilidade de mobilidade e acessibilidade”, lê-se na “Motor”.
Outra grande mudança é a introdução de uma plataforma, modular com estilo mais automotivo, em motos de 500 a 1.250 cc da Harley Davidson, abrangendo três segmentos diferentes, já em 2020.
A “grande revolução” não termina sem que a fabricante motorizada introduza a marca em mercados emergentes, sobretudo na Ásia. Um dos casos apontados pela “Motor” é a Índia, onde a Harley-Davidson vai desenvolver uma linha de produtos exclusivos. O objetivo, partindo da Índia para outros mercados emergentes, será facilitar o acesso da marca a potenciais clientes em ambientes de enorme crescimento, sempre com motos especialmente projetadas e adaptadas a necessidades específicas, que pouco ou nada têm a ver com mercados tradicionais, sobretudo nos Estados Unidos e Europa.
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