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Herdade de João Moura foi comprada pelo BCP. Cavaleiro tauromáquico tem dívidas ao Fisco

Com uma área total de 15 mil hectares, o banco comprou a herdade por 261 mil euros devido a um processo de insolvência do próprio cavaleiro. O documento da escritura consultado pela revista “Sábado” aponta que o negócio serviu para cobrir a dívida do empréstimo.
  • João Moura
27 Fevereiro 2020, 13h13

O Banco BCP ficou com a herdade do cavaleiro tauromáquico João Moura, em Monforte, no dia 18 de julho de 2019, mas só no passado dia 19 de fevereiro foram encontrados os 18 cães subnutridos, avança a revista “Sábado” esta quinta-feira, 27 de fevereiro.

Com uma área total de 15 mil hectares, o banco comprou a herdade por 261 mil euros devido a um processo de insolvência do próprio cavaleiro. O documento da escritura consultado pela revista aponta que o negócio serviu para cobrir a dívida do empréstimo, que também resultou no cancelamento de várias penhoras que caíam sobre a propriedade de João Moura.

A “Sábado” noticia então que o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social tinha em dívida 28 mil euros de 2010 e 25 mil euros de 2011, que o cavaleiro tinha em dívida com o BCP 199 mil euros, cerca de 82 mil euros em 2012 e 381 mil euros em 2014 com a Fazenda Nacional e cinco mil euros em 2013 da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Estremoz, num total de 720 mil euros.

A revista aponta que João Moura também tem o seu nome na lista de devedores das Finanças, no escalão entre os 25 mil e os 50 mil euros, com o principal foco na empresa em nome individual da criação de touros bravos, que está insolvente, e da empresa de espetáculos tauromáquicos ‘Verónicas e Piruetas’.

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