O humorista e apresentador de televisão Herman José é o vencedor do Prémio Universidade de Coimbra (UC). O galardão, que tem o patrocínio da Fundação Santander Portugal será entregue a 1 de março, na sessão solene comemorativa do 735.º aniversário da Universidade.
“É com muita satisfação que anuncio que Herman José é o vencedor do Prémio Universidade de Coimbra 2025, por escolha unânime do júri desta edição”, anuncia esta quinta-feira de manhã o reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão.
“Trata-se de uma figura singular da sociedade portuguesa, que há décadas nos faz rir e pensar sobre as características e idiossincrasias do ser português. Herman marcou diversas eras douradas da televisão portuguesa. Ao longo dos seus 50 anos de carreira – que tão apropriadamente coincidem com estes 50 anos de nascimento e consolidação do Portugal democrático, pós 25 de Abril – criou e inspirou novas formas de fazer humor, abalou crenças e mentalidades e promoveu sempre a liberdade de expressão. Todos lhe devemos muitos sorrisos e gargalhadas”, justifica o reitor e presidente do Júri do Prémio.
Nascido em Lisboa, a 19 de março de 1954, Herman José, nome artístico de Hermann José von Krippahl, é um dos artistas mais multifacetados do humor e da televisão nacional. Ator, comediante, cantor e apresentador de televisão, com 50 anos de carreira, protagonizou programas que marcaram a televisão portuguesa nas últimas décadas, como O Tal Canal, Humor de Perdição e Herman Enciclopédia e eternizou personagens como Serafim Saudade, Estebes, Maximiana, Diácono Remédios ou Nelo.
Pelo seu percurso, Herman José foi agraciado pela Presidência da República como Comendador da Ordem de Mérito e como Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, tendo também recebido, do Governo, a Medalha de Mérito Cultural.
Inês Oom de Sousa, presidente da Fundação Santander Portugal, vice-presidente do Júri do Prémio, destaca igualmente a carreira e o enorme talento de Herman José. “Marcou e continua a marcar Portugal e todos os portugueses, com um contributo a todos os títulos notável para a democracia e para a liberdade de expressão no nosso País, nunca cedendo ao politicamente correto. Teve e tem a capacidade de unir famílias de várias gerações à frente da televisão, conseguindo criar uma escola de novos atores e de novos guionistas”.
Hoje, salienta Inês Oom de Sousa, passados 50 anos da sua carreira, “continua a manter um contato direto com os mais novos, com um enorme sucesso nas redes sociais”.
Criado em 2004, o Prémio UC – “constituído por uma Medalha e um Diploma, e pela atribuição de uma Bolsa de Investigação Santander, no valor de 15.000 euros, destinados à atribuição de bolsas ou com a finalidade de desenvolver um trabalho numa área a definir com o contributo do premiado” – distingue anualmente uma personalidade de nacionalidade portuguesa “com um inequívoco e reconhecido contributo nas áreas da cultura, da economia e gestão e/ou ciência e inovação, apoiando um crescimento inclusivo e sustentável de sociedade, e, nessa medida, promotor de um valor acrescentado inegável”.
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