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Hiroshima criou um ser superior, o Mazda CX-5

Uma aula de filosofia dentro de um Mazda! É assim que se pode olhar para um SUV – o CX-5 – que foi desenhado pelos deuses para satisfazer os homens, ou não estivéssemos perante uma evolução do conceito Jinba Ittai. O objetivo é ligar, de forma surpreendente, o condutor/passageiro ao veículo.
15 Setembro 2017, 11h50

O grande desafio foi a superação do anterior design para algo mais sofisticado e europeizado. Decididamente, o objetivo foi ultrapassado. E entremos nos detalhes: a condução suave e silenciosa resulta de um trabalho que levou à redução dos ruídos de baixa frequência provocados pelo estado das estradas, assim como os de alta frequência provocados pelo vento e pelo deslisar dos pneus. Refere a marca que o novo modelo através do chamado Skyactiv Body consegue uma melhoria da rigidez torcional da carroçaria da ordem dos 15% relativamente ao modelo anterior.

Isto significa que o condutor tem a sensação de um melhor controlo de direção e um acerto nos reflexos em situações críticas. Este é mais um dos resultados de um estudo com base na filosofia Jinba Ittai. A estabilidade e o conforto interior são fruto da melhoria de toda a estrutura do veículo, incluindo suspensão e travagem.

A Mazda volta a investir forte nas tecnologias ativas de prevenção, com câmaras de sensores, a par do sistema stop and go e um sistema de Led adaptativos para a iluminação noturna, permitindo que as luzes possam funcionar sempre em máximos sem encadeamento. O display que o condutor passou a dispor reconhece a velocidade máxima possível, assim como outros sinais de trânsito verticais e dá orientações ao condutor, nomeadamente a recomendação de descanso quando os sensores detetam que há uma condução fora do comum.

O desenho dos bancos foi orientada pela mesma filosofia de integração do homem e da máquina, ao permitirem um excelente suporte do corpo, redução da fadiga em longas viagens e maior conforto global. É um traço distintivo e que se aplica também aos ocupantes dos bancos traseiros.

“A alma em movimento” é um conceito que eleva o CX-5 a um novo patamar e que o deixa dentro daquilo que é oferecido por um premium europeu. Comecemos pela traseira que tem um grande portão e que, pela primeira vez, tem abertura e fecho elétrico (para determinados modelos), enquanto a frente tem um novo design e onde sobressai toda o esplendor tridimensional da marca, a par dos grandes faróis Led e a iluminação de circulação diurna.

Para criar mais espaço e conforto houve um esforço da engenharia para colocar as rodas mais próximas do exterior da carroçaria, quase ao sair das cavas. Este aspeto permite, em termos conceptuais, ligar as óticas às rodas traseiras e às linhas trapezoidais que evidenciam a nova forma do portão. E não é demais relevar a frente com o formato piramidal e a malha da grelha ligeiramente embutida, reforçando o logotipo. Em tudo isto há um novo conceito que liga beleza do design, a funcionamento e a mestria na construção.

Em termos de motorizações, o veículo testado de 150 cavalos e com tração em duas rodas motrizes tem consumos anunciados 5 l aos 100 Km/h, embora no nosso teste o melhor que conseguimos foi 7,1 l aos 100 km/h, utilizando caixa manual.

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