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H&M falha lucros e ações recuam 8%

A empresa sueca apresentou um lucro operacional no terceiro trimestre de 3,51 mil milhões de coroas suecas (310,4 milhões de euros), o que representa uma queda face ao período homólogo, onde chegou aos 4,74 mil milhões de coroas suecas (419,2 milhões de euros).
H&M
26 Setembro 2024, 13h19

A retalhista sueca H&M está a ver as suas ações descerem 8%, depois de apresentar resultados líquidos abaixo do esperado e de diminuir a sua margem operacional para o total do ano. A H&M teve dificuldades em impulsionar os seus lucros devido à alta inflação, à baixa procura e à competição entre as suas rivais Zara e Shein.

A empresa sueca apresentou um lucro operacional no terceiro trimestre de 3,51 mil milhões de coroas suecas (310,4 milhões de euros), o que representa uma queda face ao período homólogo, quando chegou aos 4,74 mil milhões de coroas suecas (419,2 milhões de euros).

As vendas líquidas também caíram face ao trimestre homólogo, tendo-se situado nos 59,01 mil milhões de coroas suecas (5,22 mil milhões de euros).

Perante estes resultados a H&M abandonou a sua meta de margem operacional para este ano, depois de ter avisado no início do ano que condições mais desafiantes para 2024.

“Fatores externos impactaram as nossas estimativas de receitas, vendas e custos mais do que esperávamos. Atualmente estimamos que a margem operacional deste ano seja inferior a 10%”, refere o presidente executivo, Daniel Erver, em comunicado.

Nos últimos tempos a retalhista sueca tem enfrentado dificuldades para aumentar a sua rentabilidade, uma vez que o clima mais frio, os custos de vida mais elevados e um abrandamento nos gastos pós-pandemia prejudicam as vendas nas lojas de retalho.

A competição neste sector também tem afetado a segunda maior retalhista de moda do mundo, nomeadamente da sua rival espanhola Zara e da empresa de fast-fashion Shein.

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