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H&M vai fechar 250 lojas em 2021 e lucrou 174 milhões de euros entre junho e agosto

O lucro líquido foi de 1.800 milhões de coroas (cerca de 174 milhões de euros) no período de junho a agosto em comparação com 3,86 mil milhões no terceiro trimestre de 2019, com uma queda na faturação de 18,7%, para 51 mil milhões.
H&M
2 Outubro 2020, 21h05

A H&M prevê fechar 250 lojas no ano que vem, num momento em que a crise do coronavírus fará com que mais compradores procurem seus os produtos pela via online, disse a segunda maior retalhista de moda do mundo na quinta-feira, após registar uma queda, abaixo do esperado, nos lucros do terceiro trimestre.

O anúncio foi feito no comunicado em que a H&M divulgou os resultados financeiros referentes ao terceiro trimestre.

O lucro líquido foi de 1.800 milhões de coroas (cerca de 174 milhões de euros) no período de junho a agosto em comparação com 3,86 mil milhões no terceiro trimestre de 2019, com uma queda na faturação de 18,7%, para 51 mil milhões.

No período, a empresa registou um lucro antes de impostos de 2,3 mil milhões de coroas suecas (219 milhões de euros), em linha com as estimativas de 2 mil milhões. As vendas recuperaram e a receita de setembro – o primeiro mês do quarto trimestre da H&M – ficou apenas 5% abaixo do período homólogo.

A H&M, que há décadas amplia a sua rede de lojas em todo o mundo, planeia fechar 250 lojas no próximo ano, o que representa 5% de sua rede atual que é de cerca de 5 mil lojas.

Durante os últimos dois anos, a H&M fechou lojas do que abriu, no âmbito do seu processo de adaptação à mudança para as vendas online, que está a dar origem a mais concorrência. A retalhista sueca disse no início deste ano que o número de lojas já seria reduzido em 2020.

A rede de moda sueca foi multada em 35,3 milhões de euros por ter acumulado dados pessoais de centenas de funcionários num centro de serviço de Nuremberg, de acordo com uma declaração do Comissário de Hamburgo para Proteção de Dados e Liberdade de Informação.

A H&M é acusada de arquivar registos das circunstâncias da vida privada dos funcionários, incluindo diagnósticos de saúde, problemas familiares e crenças religiosas.

As ações da empresa caíram 1,43% na Bolsa de Estocolmo.

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