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Horta Osório não exclui voltar a Portugal nem possibilidade de trabalhar noutro sector que não bancário

Ao fim de 15 anos a liderar o banco britânico Lloyds, o gestor bancário admite considerar regressar a Portugal mas adverte que não irá desempenhar, obrigatoriamente, funções no setor da banca.
11 Julho 2020, 10h46

Há 15 anos a desempenhar funções executivas na banca fora de Portugal, António Horta Osório anunciou esta semana que vai sair do britânico Lloyds em junho de 2021.

Em entrevista ao jornal “Expresso”, divulgada esta sábado, o banqueiro não exclui o cenário de regressar a Portugal, dizendo que “sempre manteve uma relação muito estreita com o meu país, apesar de desempenhar funções executivas fora de Portugal há quase 15 anos”. Porém, adverte que não vê obrigatoriamente um futuro ligado à banca.

Conhecido ter enfrentado uma profunda reestruturação do histórico banco, intervencionado pelo Estado em 2011, que implicou despedimentos, fecho de balcões e muitas dificuldades pelo caminho, Horta Osório garante ao jornal que haverá oportunidades em grandes empresas, que na sequência desta crise poderão precisar da experiência do gestor. Em particular no que toca a reestruturações que implicam grandes desafios quer em Portugal quer no estrangeiro, onde se habituou a viver.

O banqueiro diz que sai do Lloyds, “ao fim de 10 anos muito intensos e desafiantes, com o sentido de missão cumprida”, referindo que “uma década é um ciclo longo, especialmente a última, com todas as transformações pelas quais o mundo tem vindo a passar”, por isso “considerei que estava na altura de passar o leme e abraçar novos desafios”.

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