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Horta Osório vai deixar liderança do banco Lloyds

Depois de quase uma década à frente da instituição bancária britânica, António Horta Osório sairá do cargo em 2021. Robin Budenberg é o novo presidente do conselho de administração, que inicia hoje funções. “Vou continuar a contar [com a equipa] até terminarmos a implementação do nosso plano estratégico”, disse o gestor português.
Horta Osório
6 Julho 2020, 07h54

António Horta Osório vai deixar a liderança do Lloyds Bank no próximo ano. Há quase uma década como CEO, o gestor português deixa o cargo em meados de 2021, anunciou esta segunda-feira a instituição bancária com sede em Londres. Robin Budenberg é o novo presidente do conselho de administração, que inicia hoje funções.

“É com um misto de emoções que anuncio a minha intenção de deixar o Lloyds Banking Group em junho do próximo ano. Foi um enorme privilégio ter contado com o apoio de uma equipa extraordinária, tanto no conselho de administração como no conselho executivo, com a qual vou continuar a contar até terminarmos a implementação do nosso plano estratégico, contribuindo para transformar o grupo no banco do futuro”, afirmou António Horta Osório, em comunicado.

Na mesma nota, António Horta Osório garante que toda a equipa do Lloyds se uniu em torno do objetivo de ajudar o Reino Unido “a prosperar”. “Foi um honra fazer parte da transformação de grande parte das nossas áreas de negócio. Sei que, quando deixar o cargo de CEO do Grupo no próximo ano, o banco terá a força estratégica, financeira e de gestão necessária para continuar a reforçar a sua posição de liderança no mercado”, assegura.

Por sua vez, o chairman do Lloyds, Lord Norman Blackwell, elogiou o seu percurso no banco: “Gostaria de aproveitar esta oportunidade para homenagear a extraordinária contribuição do António Horta Osório, ao longo da última década, primeiro liderando o turnaround e, depois, o desenvolvimento estratégico do grupo”.

No primeiro trimestre deste ano, o Lloyds Banking Group reportou um lucro líquido de 480 milhões de libras (aproximadamente 552 milhões de euros), o que significou um tombo de 60% em termos homólogos. Mesmo antes de apresentar estes resultados, devido ao impacto da pandemia, todos os diretores executivos e membros do comité executivo – entre os quais António Horta Osório – haviam pedido para não serem considerados os seus direitos aos bónus de 2020.

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