Os profissionais de saúde portugueses começaram a ficar inquietos com os relatos que chegaram de Itália sobre a falta de ventiladores nos hospitais, relata o “Jornal de Notícias” (JN) na edição desta sexta-feira.
Há unidades hospitalares a solicitar a compra centralizada de ventiladores e outros a tentar adquirir diretamente, mas existem dificuldades por parte dos fornecedores destes dispositivos em responder a todos os pedidos, sabe o JN.
“Em Itália, os hospitais pediram ao Governo a compra de mais ventiladores, mas têm de esperar um mês”, disse ao diário portuense o coordenador do grupo de ventilação não evasiva da Sociedade Europeia Respiratória, João Carlos Wink.
De acordo com os cálculos do pneumologista Filipe Froes, coordenador do gabinete de crise da Ordem dos Médicos para o Covid-19, existirão entre 500 a 600 equipamentos destes no país.
Portugal tem 968 lugares em unidades de cuidados intensivos, das quais 145 são neonatais e 85 pediátricas, e 593 camas em cuidados intermédios, segundo o secretário de Estado da Saúde, António Sales.
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