A Hugo Boss viu as suas ações descerem cerca de 10% esta terça-feira, depois da empresa de moda ter reduzido o seu outlook de vendas, por causa de uma fraca procura da China.
Segundo a “CNBC”, a marca de alta-costura alemã é a última destas marcas a reportar os problemas que o sector de luxo tem sofrido. A Hugo Boss revelou na passada segunda-feira que aponta para um total de 4,35 mil milhões de dólares em vendas anuais, uma previsão que fica abaixo da anterior, que rondava os 4,45 mil milhões de euros.
Esta revisão em baixa das vendas da empresa foi feita por causa dos “desafios macroeconómicos e geopolíticos” globais e pela dificuldade dos mercados chinês e do Reino Unido.
Daniel Grieder, CEO da Hugo Boss, afirmou num discurso que “estamos a operar num período de grande incerteza macroeconómica, o que afeta a nossa performance no segundo trimestre”.
A empresa divulgou na segunda-feira os resultados preliminares do segundo trimestre, em que obteve uma descida de 1% nas vendas do grupo, atingindo os 1,015 milhões de euros. Os lucros caíram 42% face ao período homólogo, situando-se nos 70 milhões de euros.
Apesar do clima de incerteza, o CEO do grupo sublinha que “a nossa estratégia de investimento constante nas nossas marcas, dá-nos confiança na nossa habilidade de continuar a impulsionar o crescimento acima da tendência e a ganhar mais quota de mercado”.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com