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IA: Huawei pode beneficiar das restrições americanas à China, alerta CEO da Nvidia

Jensen Huang não tem dúvidas de que as tecnologias de IA dos EUA estão “uma geração à frente” daquilo que se faz na China, ao mesmo tempo que se mantêm as restrições impostas pelos norte-americanos às exportações do setor para a China. Ainda assim, a Huawei está em posição de beneficiar, fruto da posição que tem no mercado chinês, sublinha.
12 Junho 2025, 15h00

A Huawei pode beneficiar das restrições impostas pelos EUA à China, em virtude da posição que tem na segunda maior economia do mundo. A garantia é do CEO da Nvidia, em declarações à CNBC.

Em matéria de chips utilizados no desenvolvimento de Inteligência Artificial, “a nossa tecnologia está uma geração à frente deles”, disse Jensen Huang, numa referência aos EUA liderarem a corrida, seguidos pela China. As declarações foram prestadas na conferência Viva Technology, em Paris.

O próprio apontou às medidas que impedem as empresas chinesas de comprarem semicondutores de última geração produzidos em solo norte-americano. Ora, de acordo com o líder da Nvidia, os EUA têm o dever de “estar atentos às ações de curto prazo e às consequências não intencionais de longo prazo”, no âmbito das restrições impostas à China.

Recorde-se que o objetivo das mesmas passa por limitar o desenvolvimento da IA chinesa, de forma a que os EUA possam continuar a liderar o setor.

Ora, da parte de Pequim, um dos objetivos passa por construir um ecossistema próprio de chips de IA, para que possa depender cada vez menos de cadeias de produção estrangeiras. Recorde-se que o surgimento da DeepSeek, em janeiro, abalou o ecossistema empresarial, em particular nos EUA. Em causa esteve o desenvolvimento de um chatbot altamente avançado que teve por base chips da Nvidia que, à data, eram de penúltima geração.

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