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IFD apoia mais 29 investidores em startups na linha dos 18,5 milhões de euros

A instituição, mais conhecida como banco de fomento, anunciou que há mais 29 entidades com financiamento aprovado. A lista da segunda fase de entidades veículo de ‘business angels’ só será tornada pública no dia 15 de maio, explicou ao Jornal Económico fonte oficial do gabinete do secretário de Estado Adjunto e do Comércio.
5 Maio 2018, 10h52

A Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD) anunciou esta semana que aprovou o acesso de mais 29 entidades à linha de financiamento de 18,5 milhões de euros para entidades veículo de business angels [investidores em capital de risco], no âmbito da segunda fase do concurso.

A lista das entidades apoiadas na segunda fase será divulgada no próximo dia 15 de maio, após a assinatura dos protocolos e entrega da documentação necessária [a 14 de maio], explicou ao Jornal Económico fonte oficial do gabinete do secretário de Estado Adjunto e do Comércio.

A segunda etapa de seleção de investidores recebeu 74 candidaturas. Na primeira fase, as entidades financiadas (com 18,1 milhões de euros) foram as seguintes: Alfabeto Prodígia, Argumentodisseia, Best Horizon, Bluepharma Angels, BrainCapital,  Busy Angels, Casper Ventures, Creative Wings, Curious Angels, Distintoparadigma, Eggnest,  Frenetic Marathon, Frenetikpriority, Ganexa Seed Capital, Green Capital, Ideias Glaciares, Indextalent II, iSmart Ventures, JoynIgnite, Lean Company Ventures III, Meiril, Neurónio Prodigioso, Olisipo Way SGPS,  Protagonistoriginal, Recreio Poente, SBS StartupBraga, Semeia Ventures, Shilling Capital Partners II, Sment Digital, StartupDiscoveries, Strong Ventures, Vertentidêntica, VSM Capital SGPS e Wisenext Smart Capital.

O Fundo de Capital e Quase Capital – gerido pela IFD e financiado pelos programas operacionais Compete, Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve – já aprovou 84 operações de coinvestimento, o que perfez um total de11,1 milhões de euros em investimentos em empresas em início de atividade. A percentagem de execução das operações de coinvestimento com ‘business angels’ aprovadas aumentou de 5,9% para 25,7% nos últimos 12 meses, segundo um comunicado do Governo. Na região Norte do país, subiu de 9,5% para 39% e no programa Compete2020 de 6,4% para 28,3%.

Artigo 4º – Decreto-Lei n.º 104/2017

A IFD, visando colmatar insuficiências de mercado, em especial no financiamento das pequenas e médias empresas e empresas de dimensão média em termos europeus (mid caps), tem por objeto a realização das seguintes operações e a prestação dos seguintes serviços:
a) Gestão e administração de fundos de investimento, de outros patrimónios autónomos ou de instrumentos de natureza análoga, todos suportados por fundos públicos de apoio à economia;
b) Realização de operações de crédito, incluindo concessão de garantias e outros compromissos;
c) Organização, em favor de instituições de crédito e sociedades financeiras a operar no mercado, de operações de obtenção de recursos financeiros junto de outras entidades, nacionais ou estrangeiras (operações de «arrangement»);
d) Consultadoria a empresas em matéria de estrutura do capital, de estratégia empresarial e questões conexas, bem como consultadoria e serviços no domínio da fusão e compra de empresas.

O que é um business angel?

 Segundo a Federação Nacional de Associações de Business Angels (FNABA), estes “anjos dos negócios” são investidores individuais que investem “uma pequena parte da sua fortuna ou poupança em projetos liderados por uma forte equipa de empreendedores”. “Os business angels investem tipicamente em startups tecnológicas com potencial de crescimento acelerado. Além do capital que aportam, envolvem-se nos projetos em que investem disponibilizando o seu conhecimento, experiência e rede de contatos”, refere a organização.

A FNABA explica que o “objetivo último é o de valorizarem as empresas em que investem para alienarem a sua participação a outros investidores particulares ou fundos de investimento com uma mais-valia considerável”.

 

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