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IGCP volta ao mercado na próxima semana para emitir até 1,25 mil milhões em BT

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, no passado dia 19 de junho, foi  ao mercado com uma emissão dupla de bilhetes de tesouro, tendo colocado 1.500 milhões de euros, dos quais 850 milhões de euros em dívida a 3 meses e 650 milhões de euros a 11 meses.
Certificados de Aforro
12 Julho 2024, 16h42

O IGCP vai realizar, no próximo dia 17 de julho, pelas 10h30, um leilão da linha de Bilhetes do Tesouro com maturidade em 22 de novembro de 2024, com um montante indicativo entre mil milhões e 1,25 mil milhões de euros.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, no passado dia 19 de junho, foi  ao mercado com uma emissão dupla de bilhetes de tesouro, tendo colocado 1.500 milhões de euros, dos quais 850 milhões de euros em dívida a 3 meses e 650 milhões de euros a 11 meses.

Na emissão a 3 meses, face ao leilão de abril, a taxa desceu dos 3,73% para os 3,65% e a procura superou a oferta em 1,7 vezes.

Na emissão a 11 meses e face ao leilão de abril a taxa desceu dos 3,44% para os 3,42%, a procura superou a oferta em 2,5 vezes.

O IGCP divulgou no fim do mês passado também o no boletim mensal. Nele, consta que a dívida do Estado atingiu 290,8 mil milhões de euros no final de maio, o que traduz um acréscimo de 1,4% em relação ao mês anterior, sobretudo, devido ao aumento do saldo de obrigações de tesouro.

“A 31 de maio de 2024, o saldo da dívida direta do Estado cifrou-se em 290.847 milhões de euros, o que constitui um acréscimo de 1,4% face ao mês anterior”, lê-se no boletim mensal do IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, citado pela Lusa,

Esta evolução é, sobretudo, justificada com o aumento do saldo de obrigações do tesouro (OT) em 4.013 milhões de euros.

Por sua vez, este aumento deve-se às emissões realizadas, com destaque para “a nova emissão sindicada da OT 3,625 Jun/2054 e ao acréscimo do stock de bilhetes do tesouro (BT) em 1.573 milhões de euros.

Já o saldo da rubrica de Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo (CEDIC) teve uma subida de 125 milhões de euros.

No sentido inverso, o destaque vai para a diminuição do saldo de outros instrumentos em 1.467 milhões de euros, devido a emissões no valor de 500 milhões de euros em conjunto com amortizações de 1.967 milhões de euros.

Para esta redução também pesou um recuou de 97 milhões de euros no saldo vivo de Certificados do Tesouro (CT) e de quatro milhões de euros nos Certificados de Aforro (CA).

Já as contrapartidas das contas margem tiveram um decréscimo de 49 milhões de euros.

No período em causa, o stock da dívida baixou em 31 milhões de euros, “refletindo o efeito decorrente das flutuações cambiais dos instrumentos de dívida denominados em moeda não euro, avaliados ao câmbio do último dia de maio”.

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