As agências de navegação das Nações Unidas, que estiveram reunidas até hoje, são, maioritariamente, a favor de introduzir o primeiro imposto mundial sobre emissões globais. Esta indústria é responsável por cerca de 3% das emissões mundiais de dióxido de carbono.
Segundo a ‘CNBC’, a Organização Marítima Internacional (IMO) vai realizar negociações para avançar com uma regulamentação para a indústria marítima. Um total de 34 países expressaram o seu apoio a uma taxa universal para os gases de efeito estufa.
A IMO aceitou criar uma de taxa sobre as emissões em 2025, de forma a colmatar a disparidade entre os preços dos combustíveis fósseis e da energia verde. As receitas desta taxa vão ser utilizadas para financiar uma transição equitativa.
A última ronda de conversações marcou a primeira convenção da IMO, desde julho do ano passado, altura em que as nações concordaram com uma estratégia para os gases de estufa. A revisão da política, apoiada por 175 países, visa reduzir as emissões em 30% até 2030, e em 70% até 2040, com o objetivo de chegar às zero emissões a meio do século.
Sandra Chiri, gerente de divulgação internacional de emissões de transporte marítimo na Ocean Conservancy, afirma que “as Nações Unidas estão num momento de adotar o primeiro imposto mundial sobre emissões globais, mas a política só terá tanto sucesso quanto os países a permitirem”.
“As conversações de março na IMO deram-nos esperança, com a maioria dos países a verem a oportunidade de taxar as emissões do transporte marítimo para a transição da indústria para a energia limpa e de garantir que todos os países em desenvolvimento beneficiem dela”, revela Sandra Chiri.
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