No estudo, intitulado “Climate Change: three imperatives for financial services“, a consultora centrou a sua análise nas indústrias de energia e petróleo que, “em conjunto, representam cerca de 40% das emissões de gases com efeitos de estufa a nível global” e analisou a introdução de impostos sobre a emissão de CO2 “porque esta é uma das mais citadas e potenciais respostas políticas” para reduzir as emissões de CO2.
“Os resultados são surpreendentes: em média, a probabilidade de incumprimento aumenta entre duas a três vezes nestes setores”, alerta a Oliver Wyman.
Assim, “isto pode resultar em perdas de entre 50 mil milhões a 300 mil milhões de dólares em créditos contraídos por empresas dos dois setores”. “Extrapolando estes números para a economia mais alargada, estimamos que um bilião de dólares poderá estar em risco”, frisa o estudo.
Desta forma, a Oliver Wyman considera que existe uma maior probabilidade de os riscos climáticos se tornarem numa consideração cada vez mais relevante na seleção de ativos, preçário e gestão de portfólios.
Existe o “risco de que os bancos e outros investidores tenham estado inadvertidamente a aumentar a exposição a riscos materiais que não tenham sido compreendidos ou tidos em consideração nas decisões de crédito”, adianta a consultora.
A OW estima que quanto maior a exposição do balanço de um banco a estes dois setores e quanto mais conceder crédito a investidores que neles invistam, mais prováveis são as perdas em créditos concedidos.
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