O grupo Impresa, que detém o semanário “Expresso” e a “SIC”, confirmou este domingo que os websites dos seus dois principais meios de comunicação social foram atacados por hackers. A empresa liderada por Francisco Pinto Balsemão está a trabalhar para resolver o incidente, mas os piratas ameaçaram que as informações serão divulgadas caso não recebam um pagamento.
“O grupo Impresa confirma que os sites do Expresso e da SIC, bem como algumas das suas páginas nas redes sociais, estão temporariamente indisponíveis, aparentemente alvo de um ataque informático, e que estão a ser desencadeadas ações no sentido de resolver a situação”, refere o grupo de media, em comunicado divulgado esta manhã nas redes sociais que escaparam ao ciberataque.
Segundo o jornal brasileiro “O Povo”, o grupo de piratas informáticos por detrás deste ataque à empresa de Paço d’Arcos foi o mesmo que invadiu websites do Ministério da Saúde do Brasil no mês passado e que levou, por exemplo, ao bloqueio do acesso à emissão de certificados digitais de vacinação contra a Covid-19 no país.
“Os dados serão vazados caso o valor necessário não for pago. Estamos com acesso nos painéis de cloud. Entre outros tipos de dispositivos, o contato para o resgate está abaixo”, pode ler-se na mensagem que surge no ecrãs ao tentar aceder à página do semanário, do canal de televisão. O acesso à página da revista de música “Blitz”, que pertence igualmente à Impresa, também está a ser negado.
No Twitter é possível ver conteúdos publicados pelos hackers, mas as outras redes sociais, quer do jornal quer da estação televisiva, (entre as quais Instagram, Facebook ou LinkedIn) parecem não ter sido negativamente afetadas.
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