O índice de confiança do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) na evolução da economia no curto prazo voltou a subir em maio, para 33,2, o que representa um aumento de 1,7 pontos percentuais relativamente ao valor do mês anterior.
“Em termos homólogos a variação percentual do índice passou de 26% em abril para 30,7% em maio devido ao efeito base decorrente da queda abrupta do índice em 2020. Aumentou o consenso dos membros do Painel relativamente à evolução da economia”, explicam os especialistas desta faculdade de economia e gestão da Universidade de Lisboa.
Os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre este tema, referentes a 28 de maio, indicam que indicadores de confiança dos consumidores e de clima económico continuaram a subir “significativamente” no mês passado, tal como nos dois anteriores, ultrapassando inclusive os níveis do início da pandemia.
Os inquéritos de conjuntura às empresas e aos consumidores deram conta de que “o indicador de confiança dos consumidores aumentou significativamente nos últimos três meses, atingindo o valor máximo desde fevereiro de 2020 (resultados do último inquérito não afetados pela evolução da pandemia)”, informou o INE.
Já o índice de confiança do ISEG pode variar entre 0 e 100 e é atribuído por um painel de 18 professores da instituição académica com base em informação quantitativa e qualitativa previamente recolhida e que inclui os apuramentos de um inquérito realizado mensalmente a todos os docentes. Logo, a economia portuguesa ainda se encontra longe de estar pelo menos a meio da escala.
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