A Amazon Web Services (AWS) está a apoiar startups portuguesas através de um programa de créditos em serviços/produtos da empresa e formação técnica. Para a gigante norte-americana, a computação na nuvem (cloud) tem sido particularmente vantajosa para as pequenas empresas nacionais, quer do ponto de vista da redução de custos que ao nível da rapidez e eficácia operacional (ver anuário “Quem é Quem nas TIC”).
O Jornal Económico (JE) falou com dois empreendedores, com negócios completamente distintos, que estão a utilizar esta tecnologia para digitalizarem as operações e torná-las mais eficazes.
Verónica Orvalho, CEO da startup que cria avatares (“humanos digitais”), voou até São Francisco para saber o que a tecnológica lhes poderia oferecer e acabou por conquistar a empresa norte-americana, que lhe perguntou se poderia fazer um plug-in do seu piloto para um software da marca. “Deram-nos um boost e visibilidade que depois nos trouxe o nosso primeiro grande cliente, a Sony”, conta a fundadora da Didimo, que em setembro levantou 1 milhão de euros, depois de arrecadarem em dezembro de 2019 um montante superior a 6 milhões de euros.
Com uma estratégia diferente e, pelo menos, mais seis anos no mercado está a Indie Campers, uma das empresas de aluguer de autocaravanas que quis alterar toda a infraestrutura tecnológica sem causar impacto no negócio, optando por fazer o processo de migração com a AWS, o que acabou por reduzir custos em cerca de 50%, segundo o diretor de Produto e Tecnologia. Ao JE, Alexandre Carvalho revelou também que a Indie Campers se prepara para lançar produtos de subscrição, nos quais o viajante pode ficar com autocaravana durante um ano e, recentemente, disponibilizou um serviço no qual são os donos das autocaravanas a poder alugá-las aos clientes da Indie Campers e rentabilizarem o veículo – ambos como escudos contra as quebras da sazonalidade.
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